Imigração

Trump promete deportações em massa de imigrantes sob programas de Biden.

O ex-presidente Donald Trump, cuja ações anti-imigrante é fundamental para sua campanha de reeleição, publicou um aviso severo na última quarta-feira sobre seus planos de expulsar milhares de imigrantes se reconquistar a Casa Branca.

Em entrevista à Fox News, declara o candidato suas insatisfações aos programas de imigração de Biden:

• Aplicativo CBP One: Permite que migrantes da Guatemala agendem cruzamentos oficiais na fronteira para pedidos de asilo. Desde seu lançamento em 2023, cerca de 813.000 migrantes utilizaram o sistema.

• Programa de Patrocínio Financeiro: Permite que até 30.000 indivíduos mensais de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela entrem nos EUA com patrocínio financeiro e verificação de antecedentes. Até agora, 530.000 pessoas entraram no país por meio dessa iniciativa.

Os participantes de ambos os programas recebem liberdade condicional humanitária por dois anos, política que o governo Biden promove como um meio de aliviar o caos na fronteira, interromper as operações de contrabando e aprimorar os processos de verificação de migrantes.

Trump reforça:

• A promessa de uma repressão significativa à imigração ilegal, incluindo principalmente as deportações em massa, algo que sempre tentou em seu primeiro mandato mas nunca ultrapassou 350.000 deportações anuais.

• Com seu conselheiro Stephan Miller, o ex-presidente começa a traçar planos mais detalhados para executar essa estratégia em seu possível segundo mandato.

Os críticos, principalmente os republicanos, argumentam que os programas de Biden enfraquecem as leis de imigração estabelecidas pelo Congresso, sugerindo que o atual governo está permitindo a entrada de indivíduos que talvez não se qualifiquem de acordo com os critérios tradicionais.

Grupos apoiadores da imigração alertam que a retórica de Trump em torno das deportações em massa já está causando medo nas comunidades de migrantes, foi observado que alguns estados liderados por republicanos tentaram acabar com o programa de patrocínio para migrantes de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela.

América

Furacão Helene causa ao menos 119 mortes nos EUA

Até a tarde dessa última segunda-feira (30) o furacão Helene deixou um total de 119 mortes nos Estados Unidos, além de centenas de pessoas ainda desaparecidas, a tempestade que chegou ao país como um categoria 4 devastou inúmeras regiões, em especial a Carolina do Norte que teve 42 mortes confirmadas.

Considerado um dos furacões mais mortais:

• O furacão Helene é um dos mais letais aos atingir os EUA nos últimos 50 anos, superando furacões como Irma (92 mortes em 2017) e Harvey (60 mortes em 2017)

Rastro de destruição:

• O furacão deixou um rastro de devastação de mais de 800 km desde a costa da Flórida até as Montanhas Blue Ridge, na Carolina do Norte.

• Centenas de pessoas estão desaparecidas, sem contato com suas famílias devido à falha nas comunicações.

• Estradas e pontes foram destruídas dificultando a movimentação e deslocamento da população, impedindo o acesso e reconstrução.

• Além disso, mais de 2 milhões de pessoas estão sem energia elétrica e as equipes de energia enfrentam dificuldades para acessar as áreas danificadas.

Com falta de suprimentos, falta de energia e falta de paciência, as pessoas que viram a força brutal de uma tempestade enorme virar suas vidas de cabeça para baixo começaram uma nova semana enfrentando o desafio assustador da reconstrução.

A recuperação será um processo longo e desafiador, o presidente Joe Biden planeja visitar as áreas afetadas ainda nesta semana e está acelerando o envio de recursos federais para apoiar os moradores que ainda lutam para reconstruir suas vidas após a passagem do furacão Helene.